sábado, 29 de janeiro de 2011

"Mãos Vazias!!"

Gostaria de compartilhar com vocês meu devocional de hoje, ainda estou no Êxodo kkk (o tema do livro de Êxodo é Libertação do povo de Israel da escravidão do Egito, o livro da redenção, o Livramento dos oprimidos).

Êx 23:15b – “Ninguém se apresentará a mim de mãos vazias”.
Êx 23:19a - Tragam ao santuário do Senhor, o seu Deus, o melhor dos primeiros frutos das suas colheitas.

Todos os homens deveriam comparecer ao tabernáculo para a comemoração de três festas anuais:
dos Pães Asmos – pão sem fermento, o fermento na época era um símbolo de corrupção e perversidade;
da Sega – primeiros frutos é o Pentecostes; a festa da gratidão por todos os benefícios de Deus na vida diária;
da Colheita – e a festa dos Tabernáculos celebrada depois de colher tudo aquilo que o ano produziu. Naqueles dias todos viviam em tendas de ramos e folhas, para lembrar-se do tempo, no deserto, quando Deus supria tudo sem a contribuição do esforço humano. Todos deveriam entregar seu melhor para Deus, o melhor das suas colheitas e a primícias dos animais.
Deveriam levar ofertas ao Senhor, todos, levar o melhor das suas colheitas e o primogénito de animais sem nenhum defeito.

Aplicação para nossas vidas:
Como tenho me apresentando ao Senhor, de mão vazias? De coração vazio? Ou tenho ido a sua presença levando o meu melhor, minha adoração sincera, meu coração quebrantado, me humilhando perante Ele o Senhor.
Hoje não levamos ao Senhor frutos ou animais, pois Jesus já fez isso por nós se entregando na cruz, mas posso apresentar ao Senhor o melhor do meu tempo, meus dízimos, minhas ofertas, meu serviço na igreja (as vezes simplesmente ajuntado um copo que ficou no chão depois do culto) cuidando da casa do Senhor, as vezes chegando mais cedo indo ajudar arrumando cadeiras oferecendo o meu melhor ao Senhor. Usando os dons e talentos que Ele mesmo me deu para edificação da sua igreja, o que tenho feito com meus dons e talentos, será que estou enterrando? Ou será que estou cansada ou cansado demais para servir a Deus ajudando pessoas, orando por um irmão que está abatido e desanimado depois do culto ou orando e abençoado o local e as pessoas onde trabalho. O Espírito Santo que habita em cada um de nós nos mostrará o que podemos oferecer a Deus. Mas para isso eu preciso estar disposto a sacrificar a me oferecer como oferta viva no altar de Deus.

Veio ao meu coração uma música bem curtinha, do Ministério Koinonya do Pastor Bené que esteve conosco na Siloé. É uma música tri antiga de 1997 do CD Adoração 4 eu acho, mas que foi muito importante na minha vida nos meus primeiros passos com Cristo lá pelo ano de 97 kkkk. O nome é “Oferta de Amor” abaixo coloquei a letra e um link onde você pode ouvir também. E que o Espírito Santo de Deus encha seu coração e te fortaleça e te anime para oferecer o melhor ao Senhor, que permanece eternamente fiel a sua palavra e vai cumprir o seu propósito na vida de cada um de nós.

Oferta de Amor
Ministério Koinonya de Louvor
Composição: Willen Soares

Venho Senhor minha vida oferecer
Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar
Como oferta viva em Teu altar.

Pois pra Te adorar
Foi que eu nasci
Cumpre em mim o Teu querer
Faça o que está em meu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais
Estar ao Teu lado Senhor.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A restauração é santificação da alma por meio de:

1. Reconhecer nossas feridas, defesas e responsabilidades;
2. Experimentar Jesus levando sobre si essas feridas;
3. Receber o perdão e a libertação de Deus.
4. Poder transmitir o mesmo para os que nos machucaram e abusaram de nós.

O grupo de apoio complementa uma função indispensável em relação à restauração da alma. As mudanças que a cura tras em geral não se firmarão se não houver um sério prosseguimento para mudar velhs formas de pensar, de sentir e de agir.

Primeiro passo: humildade de quebrantamento

Início Curso

Olá povo

Dia 15/02 estaremos iniciando o Curso Conexão da Alma II(utilizando o livro Aprofundando a Restauração da Alma II).
Será toda terça-feira das 20h as 22h - duração de 9 meses - na Comunidade Siloé-Jlle - SC.
Valor da incrição R$ 55,00 - Livro e caderno para exercícios.

Incrições com Paula Denise - pauladenise@comunidadesiloe.com.br ou pauladenise22@gmail.com

Deus abençoe

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dependência e codependência
A dificuldade em colocar limites é um problema para muita gente.
Muitas pessoas encontram-se vivendo relacionamentos nocivos. Tais relações são aquelas em que ocorrem sérios desequilíbrios entre as pessoas envolvidas. Geralmente, de um lado, há alguém aparentemente bastante zeloso e responsável; e, de outro, um indivíduo que é exatamente o oposto disso. Assim é o pai que resolve todos os problemas do filho inconsequente; a mulher que suporta as armações do marido em nome da fidelidade conjugal; o trabalhador que carrega nas costas o fardo deixado por um colega negligente. Nesse tipo de relacionamentos, geralmente predomina a falta de limites. E, mais grave ainda é que, com frequência, um dos lados sempre arca com as consequências de escolhas e atos irresponsáveis de alguém que lhe é próximo.
A dificuldade em colocar limites para o outro é um problema para muita gente. As justificativas podem variar um pouco, mas todas apontam numa mesma direção: como o outro vai mudar se não o socorrermos e prestarmos ajuda? De que maneira vai mudar sua atitude e comportamento se deixado sozinho? Com desculpas desse tipo, muitos se tornam codependentes daqueles que se acostumaram a ter alguém sempre resolvendo os problemas criados, mesmo manifestando contrariedade. Relacionamentos assim formam uma espécie de engate, onde um necessita do dano e outro precisa da recriminação. E assim a dependência e a codependência se alimentam, às vezes por toda uma vida.
Impossível deixar de lembrar a parábola do filho pródigo, registrada no evangelho de Lucas. O contexto da época indica que aquele pai da história contada por Jesus não queria dividir a herança dos filhos antes da hora – mas acabou cedendo. O rapaz viveu como bem quis e gastou o dinheiro sem controle nenhum, até ficar sem nada. Contudo, o pai, ainda que saudoso e angustiado pela ausência do filho, nada fez para resolver seu problema. Teve estrutura e recursos internos para aguentar a dor de saber que ele sofreria as consequências das suas próprias escolhas. E foi justamente a ausência do socorro paterno que permitiu que aquele jovem experimentasse o desespero decorrente de sua própria insensatez.
Na dor da angústia, o rapaz caiu em si e lembrou-se do conforto da casa do pai. Imediatamente, tomou o caminho de volta, arrependido. Consciente de sua falha, resolveu até abrir mão da sua condição de filho e fazer parte da criadagem do pai. A parábola é uma ilustração do amor de Deus para conosco, aquele tipo de amor maduro, que deixa o outro livre para escolher e aprender com suas próprias decisões. O mesmo amor que se dispõe a receber de braços abertos o penitente, desde que haja um verdadeiro arrependimento e disposição para uma nova atitude e um novo comportamento.
Normalmente, pessoas que desenvolveram um comportamento nocivo e irresponsável, quando percebem o fracasso, acusam e culpam os outros por aquilo que é sua responsabilidade. E, enquanto considerar que a culpa é “do outro”, nenhuma pessoa se empenhará para promover mudanças em si mesma. Outros usam de manipulação, ameaçando sonegar afeto e rejeitar os familiares ou parceiros; e há ainda os que agem com agressividade, e às vezes até violência, intimidando e forçando aqueles que os cercam a se submeterem mais facilmente.
Só deixa a codependência quem fortalece a si próprio, preparando-se para enfrentar acusações e julgamentos injustos. É necessário, também, estar pronto para suportar um possível distanciamento, e por vezes até a rejeição, diante da decisão de deixar o outro entregue a si mesmo. E, corajosamente, suportar o mal estar de estabelecer limites, não cedendo a nenhum tipo de pressão que possa vir de quem se tornou dependente, sabendo que há uma chance para a mudança de quem experimenta na própria pele os danos das escolhas erradas.
Certo pai, cansado da falta de responsabilidade do filho – que tinha um péssimo rendimento universitário por conta das noitadas e frequentes bebedeiras – e de fazer tudo o que podia para fazê-lo melhorar, estava a ponto de desistir. Até que um dia, depois de muito refletir, resolveu liberar o filho para fazer suas escolhas. E fez o seguinte discurso: “Meu filho, quero estar do seu lado, mas daqui para frente é você quem vai escolher onde vai desfrutar dessa companhia. Pode ser na sarjeta, no hospital ou na cadeia; também pode ser num trabalho onde se sinta realizado, no banco escolar ou aqui em casa. Só que não vou mais resolver os problemas que você tiver causado a você mesmo. Saiba, contudo, que estarei sempre disponível e por perto. A escolha é sua.”
Fonte: revista Cristianismo Hoje – de Ester Carrenho